quarta-feira, 26 de setembro de 2012

parâmetros da delimitação de fronteiras entre Angola e o antigo Kongo Belga

 
 
No caso da delimitação de fronteiras que tiveram por base a bacia do rio Zaire foi preciso um entendimento científico entre as potências ocupantes (o governo português e o rei Leopoldo da Bélgica) para que se percebesse a quem se deveria atribuir as responsabilidades do território que viesse a ocupar. Para que tal se conseguisse, utilizaram‑se métodos geográficos dos quais faz parte a carta geográfica que a seguir reproduzimos. Esta é testemunho primacial do resultado (e a um só tempo, a causa) de uma série de factos histórico‑políticos internacionalmente relevantes para o futuro dos zombo e de todas as sociedades presentes neste espaço histórico‑geográfico, das quais destacamos a sociedade portuguesa que com eles tem vindo a compartilhar o mesmo espaço geopolítico.
 
 Este mapa foi assinado por comissários autorizados pelos governos português, inglês e belga e diz respeito à localização de pontos geográficos estratégicos para a conclusão da documentação que viria a regulamentar os parâmetros da delimitação de fronteiras entre Angola e o antigo Kongo Belga, hoje República Democrática do Congo. No lado esquerdo do documento, está representada a região do rio Kuango, o vértice da fronteira noroeste de Angola. Em toda a carta são visíveis os traçados dos percursos feitos a pé por exploradores investigadores que, após demoradas visitas aos potentados e baseados nesses passos, viriam a prestar as melhores informações para a definição da delimitação das fronteiras luso‑belga. Isto viria a ter um papel profundamente relevante para a Convenção de Berlim de 1884/1885.
 
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